Living

Governador do RS cobra pacto federativo em meio à burocracia de recursos – Gazeta do Povo

Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
O Sua Leitura indica o quanto você está informado sobre um determinado assunto de acordo com a profundidade e contextualização dos conteúdos que você lê. Nosso time de editores credita 20, 40, 60, 80 ou 100 pontos a cada conteúdo – aqueles que mais ajudam na compreensão do momento do país recebem mais pontos. Ao longo do tempo, essa pontuação vai sendo reduzida, já que conteúdos mais novos tendem a ser também mais relevantes na compreensão do noticiário. Assim, a sua pontuação nesse sistema é dinâmica: aumenta quando você lê e diminui quando você deixa de se informar. Neste momento a pontuação está sendo feita somente em conteúdos relacionados ao governo federal.
O governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), criticou nesta quarta-feira (3) a burocracia do governo federal para liberar recursos aos municípios gaúchos, que aguardam um orçamento em caixa para garantir a reconstrução da cidades, após a tragédia climática no Estado.
Leite participou da coletiva de imprensa sobre as reivindicações dos prefeitos que serão entregues ao presidente Lula.
Segundo Leite, o melhor caminho para desburocratizar o envio de recursos será por meio do pacto federativo. “O pacto federativo pressupõe uma premissa de solidariedade, porque é sabido e conhecido que várias unidades da Federação geram muito mais arrecadação do que recebem de volta da União, em investimentos federais. Neste momento, é o Rio Grande do Sul que clama para que a União dirija maiores esforços para sustentar uma unidade que está fragilizada”, declarou.
O governador agradeceu os recursos que já foram enviados, mas disse que “está muito longe do suficiente e das necessidades”. “Há muita burocracia e dificuldades para acessar os recursos obra e demandas extraordinárias. É necessário acelerar e melhorar os processos”, disse.
“Estamos tirando receitas que deveriam significar investimentos e estão significando cobertura de déficit de arrecadação. Isso não tá certo e não pode ser assim. A gente pede um esforço a mais para que o Rio Grande do Sul seja capaz de superar esse momento delicado e haja a recuperação por parte da União. Ela que deve prestar o socorro que até aqui não veio. Vejo sensibilidade, diálogo, mas falta decisão que é urgente e precisa ser pra já”, completou.
Ao participar de um encontro com outros governadores e o presidente do Congresso, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), Eduardo Leite defendeu que a dívida do RS com a União seja considerada quitada.
Leite agradeceu as condições especiais que foram apresentadas pelo governo Lula, mas reforçou que o estado precisa de “um tratamento especialíssimo”, devido a crise econômica causada pela tragédia climática. 
“Já tem um atendimento agora diferenciado em relação à suspensão do pagamento da dívida. Mas que é importante mencionar não é perdão da dívida até aqui, né? E nós entendemos inclusive que deveríamos evoluir para que esses valores não pagos, que agora vão para um fundo de reconstrução, sejam considerados quitados”, afirmou.
O governador gaúcho ainda reforçou que “as perdas foram muito vultosas e continuam acontecendo na medida que a gente tem aeroporto fechado, estradas que ainda estão comprometidas”.
Máximo de 700 caracteres [0]
Apenas assinantes podem salvar para ler depois
Saiba mais em Minha Gazeta
Você salvou o conteúdo para ler depois
As notícias salvas ficam em Minha Gazeta na seção Conteúdos salvos. Leia quando quiser.
Encontre matérias e conteúdos da Gazeta do Povo
Carregando notificações
Aguarde…
Os recursos em Minha Gazeta são exclusivos para assinantes
Saiba mais sobre Minha Gazeta »

source

Shares:

Related Posts

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *