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Depressão em idosos: um mal que abre caminho para demências – A Gazeta ES

Na lista dos problemas de saúde que ocorrem com mais incidência na fase da velhice estão as demências. O Alzheimer é o tipo mais comum, caracterizado por ser progressivo, irreversível e mais recorrente na população idosa.
Assim como em outras doenças, o diagnóstico precoce do Alzheimer também é importante. A descoberta de um problema de saúde em seu estágio inicial requer, contudo, atenção para alguns sinais que precisam ser percebidos.
No caso do Alzheimer, por exemplo, com exceção dos casos precoces, que são mais raros, a doença, geralmente, começa a se manifestar na faixa dos 60 anos. O sinal mais claro desse tipo de demência é a perda de memória, marcada pelo esquecimento de informações, desorientação no tempo e no espaço e dificuldades na comunicação, devido à deslembrança de nomes de objetos e pessoas.
Mas, além das manifestações mais claras, há situações que podem apontar o início de uma demência e uma delas é a depressão, que se evidencia, muitas vezes, por demonstrações dissimuladas e aparentemente normais.
Muitos familiares e pessoas próximas do idoso não costumam identificar indícios desse problema na terceira idade, por acharem que mudanças de comportamento são comuns nessa fase da vida. É preciso entender, entretanto, que nem tudo pode ser atribuído à idade. Um quadro de depressão ignorado pode desencadear diversos problemas de saúde física e mental, e um deles é o desenvolvimento de demências.
Quadros de isolamento, irritabilidade e nostalgia exacerbada são indícios que precisam de atenção, inclusive uma avaliação médica mais detalhada. Também é importante observar se esse idoso não passou por alguma mudança brusca de rotina, seja devido a alguma perda, enfermidade, problemas familiares ou até mudança de endereço.
Vale lembrar que as causas do Alzheimer ainda não são muito precisas, mas a medicina acredita em alguns fatores desencadeantes, como doenças clínicas diversas, ansiedade, deficiência de algumas vitaminas e uso prolongado ou inadequado de determinados medicamentos. E somada a esta lista, a depressão desponta como um fator de risco que precisa ser combatido por muitos motivos.
Segundo os últimos dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) publicados no Observatório Nacional da Família, do governo federal, idosos de 60 a 64 anos representavam a faixa etária proporcionalmente mais afetada pela depressão, com 13,2%. Os de 65 a 74 anos apareciam com 11,8%. E, por último, os de 75 ou mais, 10,2%.
Além de ser um caminho para doenças graves e demências preocupantes, a depressão tira a alegria de viver daqueles que merecem desfrutar da terceira idade com qualidade de vida e, acima de tudo, amor daqueles que o cercam.
O amor nos faz, inclusive, mais sensíveis a perceber sinais que merecem atenção e nos leva dar a eles a assistência necessária e no tempo certo. O amor será sempre um bom e “santo” remédio.
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