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Com ex-prefeito inelegível, grupo mantém 4 pré-candidatos em São Mateus – A Gazeta ES

Publicado em 4 de julho de 2024 às 15:49
Um grupo de partidos formado por União Brasil, PSDB, Cidadania, PSB, PSD, Democracia Cristã, MDB e Rede lançou quatro pré-candidaturas à prefeitura de São Mateus. Mas a aliança garante que vai manter a unidade e escolher uma só chapa.
O nome preferencial é o do ex-prefeito Amadeu Boroto (MDB), que comandou a cidade por dois mandatos, entre 2008 e 2016. Uma condenação por improbidade administrativa em 2019, porém, o deixou inelegível, e agora sua viabilidade na corrida depende de um recurso.
Os outros pré-candidatos são o presidente da Câmara de São Mateus, Paulo Fundão (União Brasil); o ex-vereador e presidente municipal do PSDB, Clebson Bazoni; e o radialista Ferreira Júnior.
“Desse grupo sairão o pré-candidato e o vice. A gente espera ter o apoio de todos esses partidos. Estamos em um grupo fechado, todos juntos por São Mateus. Vamos manter a unidade e fazer a melhor escolha para o município”, garantiu Clebson Bazoni.
Em conversas com A Gazeta, tanto ele quanto Paulo Fundão afirmaram que o grupo respeita a manutenção da pré-candidatura de Boroto e seu desejo de retornar ao comando do Executivo municipal.
Neste momento, porém, o grupo não trabalha com a hipótese de apoiá-lo na corrida sob liminar. A ideia é que ele seja o candidato apenas caso obtenha uma resposta positiva ao recurso impetrado. Se isso não ocorrer, a escolha da chapa será feita com base em pesquisas.
Apesar de ter sido eleito pelo PSDB, o atual prefeito, Daniel Santana, o Daniel da Açaí, não apoiará a chapa do grupo. O endosso irá para Henrique Follador (PDT), que foi seu secretário de Saúde.
Em 2019, Amadeu Boroto foi condenado, em ação de improbidade administrativa, a devolver R$ 823.114,94 aos cofres públicos.
A ação, movida pelo Ministério Público Estadual, narra que, nos anos de 2011 e 2012, Boroto firmou contratos com uma empresa para a construção de calçadas em imóveis particulares de bairros da cidade.
Boroto também foi condenado à suspensão dos direitos políticos por cinco anos e à proibição de contratar com o poder público. Ele recorreu e aguarda decisão.
Boroto foi procurado pela reportagem para comentar a suspensão dos direitos políticos, mas não houve retorno até a publicação do texto.
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