Foram 165 mortes a mais em comparação com a terça-feira (21).
O Ministério da Saúde anunciou hoje, em seu site oficial, que subiu para 2.906 o número de mortes pelo novo coronavírus no Brasil — aumento de 165 óbitos em 24 horas. Até ontem, eram 2.741 mortes registradas.
No total, são 45.757 casos oficiais no país, segundo os dados mais recentes do Ministério, com 2.678 diagnósticos de ontem para hoje. A taxa de letalidade — que compara os casos já confirmados no Brasil com a incidência de mortes — é de 6,4%.
No total, as mortes relacionadas ao vírus em cada estado são:
Acre (8); Alagoas (20), Amapá (14; Amazonas (207); Bahia (50); Ceará (233); Distrito Federal (25); Espírito Santo (34); Goiás (21); Maranhão (66); Mato Grosso (6); Mato Grosso do Sul (6); Minas Gerais (47); Pará (43); Paraná (57); Paraíba (39); Pernambuco (282); Piauí (15); Rio Grande do Norte (29); Rio Grande do Sul (27); Rio de Janeiro (490); Rondônia (5); Roraima (3); Santa Catarina (37); São Paulo (1134); Sergipe (7); Tocantins (1).
O sudeste segue como a região que mais acumula casos de covid-19 no Brasil, com 24.062 (52,6%). Na sequência estão Nordeste (11.969), Norte (4.907), Sul (3.077) e Centro-Oeste (1.742).
São Paulo anuncia reabertura
São Paulo, o estado que conta com o maior número de casos (15.914) e mortes (1.134), anunciou hoje o plano de retomada da atividade econômica, que começa a valer em 11 de maio.
Além disso, o governador João Doria (PSDB) afirmou que a fila para testes para covid-19 no estado foi zerada e que vai repreender manifestações que bloquearem ruas que dão acesso a hospitais.
Em entrevista coletiva no Palácio dos Bandeirantes, Doria anunciou que o término da quarentena deverá respeitar um cronograma por fases e será diferente para cada região, dependendo da disponibilidade de leitos nos hospitais.
Serão criados três níveis conforme o avanço da covid-19: zona vermelha, amarela e verde. Hoje, não existe nenhuma cidade na zona verde. Para traçar o plano, foram estudados os casos de outros países e analisadas estatísticas locais, explicou o secretário estadual de Saúde, José Henrique Germann.
Ele falou que foram usadas oito referências que tratavam de temas como diminuição de novos casos, aumento do número de testes, a capacidade de leitos da rede pública de saúde. Serão respeitadas realidades divergentes de municípios e regiões e feito em fases.
Dirigindo-se a deputados, prefeitos, vereadores e entidades, o governador Doria afirmou que até o final da quarentena nada mudará. Há pressão de vários setores para retomada do comércio.
“Até o dia 10 de maio não haverá nenhum movimento, nenhuma alteração ao programa da quarentena no estado de São Paulo”.
UOL
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