Presente em cinco estados da Região Norte do Brasil, a Rede Amazônica completa 50 anos, nesta quinta-feira (1º), mantendo a liderança de audiência e a referência de jornalismo construído com qualidade e credibilidade. A trajetória do grupo é marcada pelo pioneirismo e integração da Amazônia com o resto do mundo.
Além das emissoras de TV presentes nos estados do Acre, Amazonas, Amapá, Rondônia e Roraima, a rede é formada por outras mídias, como o g1, ge, CBN Amazônia e Portal Amazônia.
A história da empresa, efetivamente fundada em 1972, teve início ainda na década de 60, quando o empresário Joaquim Margarido, e os advogados por formação e jornalistas por paixão Phelippe Daou e Milton Cordeiro resolveram abrir uma agência de publicidade. Modesta, a “Amazonas Publicidade” ocupava duas salas em um prédio na Avenida Eduardo Ribeiro, no Centro de Manaus.
Com o passar do tempo, a empresa foi ganhando musculatura e reconhecimento. Foi, então, que os jovens transformaram a empresa na Rádio TV do Amazonas LTDA. Logo, a participação na concorrência do Ministério das Comunicações rendeu a instalação de uma emissora de TV em Manaus, o canal 5.
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Joaquim Margarido (esq.), Phelippe Daou e Milton Cordeiro, fundadores da Rede Amazônica, em imagem de setembro de 2013 — Foto: Reprodução / Rede Amazônica
A primeira sede da emissora foi construída na Avenida Carvalho Leal, bairro Cachoeirinha, na Zona Sul de Manaus; enquanto o parque de transmissão foi instalado na Avenida André Araújo, Aleixo, Zona Centro-Sul da capital – onde o grupo segue sediado até os dias atuais. Na época, equipamentos foram importados dos Estados Unidos para transmitir imagens em cores. Mão de obra local também foi contratada.
“Começamos com cores há 40 anos e era o sistema mais moderno que havia na época. Hoje, estamos com o sinal digital que é completamente diferente do que havia sido praticado e tivemos que comprar equipamentos novos. No início, houve um período de incerteza, mas a nossa missão é ininterrupta e permanente em mostrar a pequena população dessa imensa floresta para o mundo”, afirmou o então presidente Phelippe Daou, em entrevista realizada em 2012.
Os três fundadores – Joaquim Margarido, Milton Cordeiro e Phelippe Daou – faleceram em 2016. Atualmente o CEO do grupo é o empresário Phelippe Daou Júnior.
Da transmissão em cores à TV na palma das mãos
Logo na inauguração, a Rede Amazônica já exerceu pioneirismo ao se tornar a primeira emissora a projetar sinal de televisão em cores. Era algo inédito em todo o território nacional e ocorreu quando as emissoras dos grandes centros ainda transmitiam imagens em preto e branco.
O grande desafio do trio fundador era divulgar a Amazônia e reduzir as distâncias entre o ribeirinho que vive da pesca nas áreas mais remotas da Amazônia para as demais regiões do país.
Em 1986, outro grande passo foi dado, com a afiliação à Rede Globo.
Da sede em Manaus, o grupo expandiu para os estados de Rondônia, Acre, Roraima e Amapá. Também chegou ao interior dos estados, além de estar presente em Brasília.
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Emissora Rede Amazônica — Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Já em 2009, o 37º aniversário da TV Amazonas foi marcado pela inauguração do canal digital. As fitas e telex foram substituídas por câmeras e ilhas digitais, revolucionando a maneira como o público se conectava à programação da Rede Amazônica.
Nos últimos anos, com a chegada da plataforma de streaming Globoplay e a expansão do g1, o público amazonense passou a ter acesso à programação da Rede Amazônica na tela do celular, e a qualquer instante.
Além da exibição dos programas da emissora em tempo real, os telespectadores podem ver e rever programas da Rede Amazônica e da TV Globo.
Modernização
Sempre se mantendo em sintonia com as novidades que vão surgindo, o jornalismo do grupo e a forma de apresentação dos telejornais passou por muitas transformações ao longo dos anos.
Por muito tempo, os âncoras apresentavam os telejornais da emissora todos sentados, o que mudou a partir do início dos anos 2010, quando os apresentadores passaram a ficar em pé, e se movimentando pelo estúdio.
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Breno Cabral e Larissa Santiago estrearam novo cenário da Rede Amazônica. — Foto: Rede Amazônica.
O cenário também passou por sucessivas mudanças. Nesta semana de celebração dos 50 anos, jornalismo passou a contar com um novo estúdio, onde são apresentados os telejornais Bom dia Amazônia e o Jornal do Amazonas 1ª e 2ª edições.
Mais moderno e interativo, o estúdio panorâmico de vidro tem a capital amazonense como plano de fundo.
Localizado na sede da emissora, o cenário conta com as cores do céu para compor, naturalmente, a identidade visual de cada telejornal: do início da manhã, com o Bom dia Amazônia, ao fim do dia, com o JAM 2. O estúdio também possui dois telões para interação com repórteres, entrevistados e telespectadores.
Fonte: Por g1 AM