A taxa média nacional de informalidade no Brasil atingiu 41,1% em 2019, o maior patamar desde 2016. Essa taxa soma dos trabalhadores sem carteira, trabalhadores domésticos sem carteira, empregador sem CNPJ, conta própria sem CNPJ e trabalhador familiar auxiliar.
A PNAD Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), divulgada hoje pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística), mostra que essa média foi superada em 18 estados. Em 11 desses 18 estados, a taxa de informalidade ultrapassou 50% e apenas Distrito Federal (29,6%) e Santa Catarina (27,3%) tiveram taxas de informalidade abaixo de 30%.
Localidade | Taxa |
Brasil | 41,1% |
Rondônia | 50,3% |
Acre | 50,2% |
Amazonas | 57,6% |
Pará | 62,4% |
Amapá | 54,3% |
Maranhão | 60,5% |
Piauí | 59,5% |
Ceará | 54,9% |
Paraíba | 53,1% |
Sergipe | 54,4% |
Bahia | 54,7% |
No ano de 2019, a taxa média de desemprego caiu em 16 estados, acompanhando a média nacional, que caiu de 12,3% em 2018 para 11,9% no ano passado. As maiores taxas ficaram no Amapá (17,4%) e na Bahia (17,2%), enquanto as menores foram registradas em Santa Catarina (6,1%) e nos estados de Rondônia, Rio Grande do Sul, Mato Grosso do Sul e Mato Grosso, todos os 4 com 8% na média anual.
Taxa de informalidade
- Média Brasil: 41,1% dos trabalhadores brasileiros não tem carteira assinada ou têm empresas sem CNPJ
- Estados com maiores taxas: Pará (62,4%), Maranhão (60,5%)
- Estados com menores taxas: Santa Catarina (27,3%) e Distrito Federal (29,6%)
Trabalhador formal e previdência social
Desde 2016, o país vem apresentando queda na proporção da população ocupada que contribui para previdência, o que afeta ainda mais as contas da Previdência Social tão discutida nos últimos anos. “O crescimento da população contribuinte não está acompanhando o crescimento da população ocupada como um todo”, diz Adriana Beringuy, analista da pesquisa
- Em 2019, a população ocupada aumentou 2% no Brasil
- Enquanto isso, contribuintes para a previdência cresceu 1,7%
- Estado com maior quantidade de contribuições: Santa Catarina (81,2%).
- Estado com menor quantidade: Pará (38,4%).
Taxa de desocupação
- Média Brasil: 11,9% da população está desempregada
- Estados com as maiores taxas: Bahia (17,2%) e Amapá (17,4%)
- Estados com menores taxas: Santa Catarina (6,1%), Rio Grande do Sul, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul (8%)
Taxa de subutilização
- Média Brasil: 24,2% das pessoas gostariam e poderiam trabalhar por mais horas, mas não o fazem porque há pouca demanda
- Estados com maiores taxas: Piauí (42%) e Maranhão (40,5%)
- Estados com menores taxas: Santa Catarina (10,9%), Mato Grosso (15%) e Rio Grande do Sul (15,6%)
População desalentada
- Média Brasil: 4,2% dos brasileiros desistiram de procurar emprego
- Estados com maiores taxas: Maranhão e Alagoas (17,3%)
- Estados com menores taxas: Santa Catarina e Rio Grande do Sul (1,2%)
*Informações do IBGE e 6Minutes