Apesar de proibido no Brasil, o cigarro eletrônico vem sendo consumido sem restrições e por consumidores que possivelmente não têm conhecimento das inúmeras substâncias tóxicas que contém — especialistas apontam a ausência de campanhas de esclarecimento para os males que faz à saúde. Dois estudos chamam a atenção para o produto, que faz grande sucesso entre os jovens.
Estudo de universidades americanas — a partir de informações coletadas junto a 154 mil usuários, entre 2015 e 2018 — mostra que o cigarro eletrônico aumenta a chance de a pessoa que o consome desenvolver um câncer 20 anos antes de uma outra que fuma o cigarro de tabaco.
A pesquisa, publicada no periódico World Journal of Oncology, cruzou dados sobre o histórico de câncer e de consumo do chamado “vape”. Segundo o levantamento com o cigarro eletrônico, o diagnóstico de câncer foi detectado aos 45 anos, em média, contra os 63 anos dos tabagistas.
Fonte: Isabel Dourado*