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Guerra Rússia x Ucrânia: ‘Meu filho militar foi espancado por se recusar a lutar’

orondoniense by orondoniense
15 de dezembro de 2022
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Quando seu filho foi mandado para lutar na Ucrânia, Sergei implorou para que ele não fosse.

“Você tem parentes por lá. Simplesmente, recuse”, disse Sergei a Stas, que já era oficial do exército na época.

“Mas ele disse que iria. Ele acreditava que era o certo. Eu disse que ele era um zumbi. E a vida, infelizmente, comprovou isso”, relembra ele.

Sergei e Stas não são os nomes reais do pai e de seu filho. Nós os alteramos para proteger suas identidades. Sergei nos convidou em sua casa para contar a sua história.

Tela de laptop

BBC

“Então, ele foi para a Ucrânia”, conta Sergei. “Depois, comecei a receber mensagens dele perguntando o que aconteceria se ele se recusasse a lutar.”

Stas contou ao seu pai sobre uma batalha em particular.

“Ele disse que os soldados [russos] não receberam cobertura; não havia dados de inteligência; nenhuma preparação”, segundo ele. “Eles receberam ordens de avançar, mas ninguém sabia o que encontraria à frente.”

“Mas recusar-se a lutar era uma decisão difícil para ele”, afirma o pai. “Eu disse: ‘é melhor tomar uma decisão. Essa guerra não é nossa. Não é uma guerra de liberação.’ Ele disse que colocaria sua recusa por escrito. Ele e vários outros que haviam decidido se recusar tiveram suas armas retiradas e foram colocados sob guarda armada.”

Sergei fez diversas viagens à linha de frente para tentar garantir a liberação do seu filho. Ele enviou dezenas de pedidos de ajuda a oficiais militares, procuradores e investigadores.

Silhueta borrada de um homem

BBC
Sergei (nome fictício) afirma que seu filho foi agredido com uma pistola por recusar-se a voltar à linha de combate.

Por fim, seus esforços foram recompensados. Stas foi enviado de volta para a Rússia. Ele revelou ao pai o que havia acontecido com ele na detenção – como um “grupo diferente” de soldados russos havia tentado forçá-lo a lutar.

“Eles bateram nele e depois o levaram para fora, como se fossem atirar”, conta Sergei. “Eles o fizeram deitar no chão e o mandaram contar até 10. Ele se recusou. Então, eles bateram na cabeça dele várias vezes com uma pistola. Ele me contou que seu rosto estava coberto de sangue.”

“Eles o levaram para uma sala e disseram: ‘você vem conosco ou vamos matar você’. Mas então alguém disse que levaria meu filho para trabalhar no almoxarifado.”

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Stas era oficial da ativa quando a Rússia invadiu a Ucrânia, em fevereiro. O presidente russo Vladimir Putin prometeu que somente soldados profissionais tomariam parte na sua “operação militar especial”.

Mas, em setembro, tudo havia mudado. O presidente anunciou o que chamou de “mobilização parcial”, convocando centenas de milhares de cidadãos russos para as forças armadas.

Muitas das novas tropas mobilizadas rapidamente se queixaram de que estavam sendo enviadas para uma zona de guerra sem equipamento ou treinamento suficiente. Da Ucrânia, chegavam diversos relatos de tropas russas mobilizadas que foram detidas – em alguns casos, trancadas em porões e subsolos – porque se recusaram a voltar para a linha de frente.

BBC
“Os comandantes só conhecem violência e intimidação. Mas você não pode forçar as pessoas a lutar”, afirma Elena Popova, do Movimento de Objetores de Consciência da Rússia
Steve Rosenberg entrevistando Elena Popova

BBC
“As pessoas se recusam a lutar porque tiveram mais que sua justa parcela de ação na linha de combate”, explica Popova

“É uma forma de fazer com que as pessoas voltem para aquele banho de sangue”, afirma Elena Popova, do Movimento de Objetores de Consciência da Rússia.

“O objetivo dos comandantes é manter os soldados ali”, segundo ela. “Os comandantes só conhecem violência e intimidação. Mas você não pode forçar as pessoas a lutar.”

Para alguns cidadãos russos, recusar-se a voltar à linha de frente pode ser uma postura moral. Mas existe uma explicação mais comum.

“As pessoas se recusam a lutar porque tiveram mais que sua justa parcela de ação na linha de combate”, explica Popova. “Outro motivo é a forma horrível como eles são tratados. Eles passaram tempo nas trincheiras, com frio e com fome, mas, quando retornam, simplesmente recebem gritos e xingamentos dos seus comandantes.”

As autoridades russas desmentem os relatos sobre soldados desiludidos e centros de detenção, como sendo notícias falsas.

“Não temos campos, instalações de encarceramento, nem similares [para soldados russos]”, insistiu o presidente Putin no início de dezembro. “Tudo isso é bobagem e afirmações falsas, não há nada que as confirme.”

“Não temos problemas com soldados que deixam posições de combate”, prosseguiu ele. “Em uma situação em que há bombardeios ou bombas caindo, qualquer pessoa normal só pode reagir, até em nível fisiológico. Mas, depois de um certo período de adaptação, nossos homens lutam de forma brilhante.”

O lugar-tenente russo Andrei parou de lutar. Enviado para a Ucrânia em julho, Andrei foi colocado em detenção por recusar-se a cumprir ordens.

Ele conseguiu entrar em contato com sua mãe, Oxana, na Rússia, para contar o que estava acontecendo. Novamente, seus nomes foram alterados.

“Ele me disse que havia se recusado a liderar seus homens para a morte certa”, conta Oxana. “Como oficial, ele entendia que, se seguissem adiante, eles não sairiam vivos. Por isso, eles mandaram meu filho para um centro de detenção.”

“Depois, recebi uma mensagem de texto dizendo que ele e outros quatro oficiais foram colocados em um porão. Eles não foram vistos por cinco meses”, segundo ela.

“Depois soube que o edifício onde eles estavam havia sido bombardeado e que todos os cinco estavam desaparecidos. Eles disseram que os restos não foram encontrados”, lamenta a mãe. “Sua situação oficial é ‘desaparecido em combate’. Não faz sentido. É absurdo. A forma como meu filho foi tratado não foi só ilegal, foi desumana.”

De volta à sua sala de estar, Sergei conta que o que aconteceu com Stas na Ucrânia os deixou mais próximos.

“Estamos agora na mesma frequência”, afirma Sergei. “O muro de desentendimento entre nós desapareceu. Todas as suas bravatas sumiram.”

“Meu filho me disse, ‘nunca pensei que meu próprio país me trataria desta forma’. Ele mudou completamente. Agora ele entende.”

“As pessoas por aqui não compreendem como estamos em perigo. Não pelo lado oposto, mas do nosso próprio lado.”

Fonte: Steve Rosenberg – Editor de Rússia da BBC

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