O líder supremo do Irã, o aiatolá Ali Khamenei, acusou nesta segunda-feira (3/10) os Estados Unidos e Israel de fomentar a onda de distúrbios e protestos no país após a morte de Mahsa Amini.
A jovem curda de 22 anos morreu em 16 de setembro, depois de ser detida três dias antes pela polícia da moral em Teerã por não cumprir o rigoroso código de vestimenta que exige que as mulheres usem o véu.
Sua morte gerou a atual onda de protestos, que se espalhou por várias regiões do país e entrou em sua terceira semana, tornando-se a mais importante na República Islâmica desde 2019, que foi provocada pela alta dos preços da gasolina.
O movimento de protesto neste fim de semana envolveu estudantes, que entraram em confronto com as forças de segurança na principal universidade científica iraniana, em Teerã.
Fonte: Agence France-Presse