Produção de grama em Rondônia — Foto: Rede Amazônica/Reprodução
O que pode parecer um campo de futebol ou uma área de lazer, é simplesmente uma produção de grama. Do alto, é possível ver o tapete de grama que se forma em uma área de 50 hectares no interior de Rondônia.
Sempre com um verde exuberante, independente da época do ano, a grama produzida por Luciano Poles, em Itapuã do Oeste (RO), abastece Rondônia, parte do Acre e do Amazonas.
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Produção de grama em Rondônia — Foto: Reprodução/Rede Amazônica
Por ano, Luciano produz uma média de 500 mil metros quadrados de grama ou o equivalente a 50 campos de futebol. Para manter a alta produtividade, a grama precisa passar por alguns processos indispensáveis.
Parte desses processos está relacionado ao clima, já que para superar o “verão amazônico”, com dias de sol intenso e de pouca chuva, a irrigação é essencial.
“A gente já ficou 105 dias sem cair uma gota de água. Então no período mais seco, a gente é obrigado a irrigar todo dia no período da noite. A irrigação começa às 21 horas da e vai até umas 6 horas da manhã”, explica Luciano.
A grama esmeralda é a mais cultivada no Brasil. Esse tipo é muito vendido, já que se adapta bem em diversos cenários: muito sol, diversos tipos de terrenos e não necessitar de manutenção frequente.
Luciano explica que uma das etapas importantes no processo de produção de grama é a compactação da raiz.
“A gente passa o rolo por cima da grama pra dar uma compactação e a máquina vem cortando com a faca”, explica.
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Rolo de compactação de grama em Rondônia — Foto: Rede Amazônica/Reprodução
Depois do corte, as peças de grama já estão prontas para a comercialização. Segundo o produtor, depois de plantado, é necessário esperar um tempo para que seja possível caminhar em cima da grama.
“Depois de plantado, a gente sempre recomenda que o pisoteio comece em 45 dias, isso em um campo de futebol. Se for em um jardim, duas semanas já pode ter um leve pisoteio”, revela.
Fonte: Por g1 RO